Bem vinda a Sampa
Eu tentava identificar o simples padrão de troca de cores; verde, azul, amarelo, laranja e vermelho. Depois a volta, vermelho, amarelo, laranja, azul e novamente o verde. Era uma sintonia bonita que produzia graciosidade e ligava a ida com a volta, em todos os sentidos. Como se fossem passos rápidos e ensaiados, mas sem sapatos de dança, somente rastros.
Era um molde tão simples, mas fazia se indispensável uma atenção específica, pois quem passava apressado até podia olhar, mas não via!
E então, aquele modesto bailar de cores vivas contrastava com tudo e me dava boas vindas à chegada a cidade completamente cinza.