Utopia?
Descobri faz pouco tempo, que deciframos o mundo a nossa volta de acordo com o conhecimento que temos dele e de nós mesmos. Devemos estar buscando constantemente o crescimento e o desenvolvimento, como um ato contínuo que só tem início quando desafiamos os paradigmas que já possuímos. Ao mudarmos antigos conceitos, vencermos certas “tradições” e pelo aprendizado construirmos outros novos é que ocorre o verdadeiro desenvolvimento tanto mental quanto espiritual. Tudo a nossa volta tem o poder de moldar-nos, a cada filme, a cada livro, a cada conversa que temos, todas as relações que travamos com as pessoas a nossa volta. Entramos de uma forma e saímos um pouco diferentes. Certa vez um homem sábio disse: “examinai todas as coisas e retende somente o que for bom”, pois desta maneira estaremos nos modificando pouco a pouco para nos tornarmos pessoas melhores.
Se cada pessoa se tornar dia após dia, melhor, em pouco tempo, imagine, todos seremos melhores e como numa corrente a Rua, o Bairro, o Município, a Cidade, o Estado e finalmente o Pais terá experimentado uma mudança tal que não teremos que nos preocupar com as aflições que nos atingem cotidianamente. E a única e verdadeira forma para que isso ocorra é a transformação, a renovação dos pensamentos, a converção.
Estamos perdendo muito, mas não estamos perdendo para nenhum inimigo que já não tenha sido vencido, estamos perdendo valores simples, mas que tornam a vida em sociedade agradável, estamos perdendo bons costumes e estamos perdendo princípios puros que levariam a convivência das pessoas para um patamar mais elevado.
Mas para uma rápida regeneração necessitamos de apenas três ferramentas: a Fé, a Esperança e o Amor. O Amor verdadeiro, o maior dos dons, aquele que é baseado em nossas ações e comportamentos, não nos sentimentos, o Amor com o qual nosso Criador tem nos amado desde sempre. Sairemos como um povo que renasceu das Cinzas recriados no Caminho, na Verdade e na Vida.
“Todos querem mudar o mundo, mas ninguém quer mudar a si.” Albert Schweitzer.