Ideia#16 – Alguns tipos de pensamentos podem ser um vício
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Publicado originalmente em: http://jornalito.com/2012/10/08/ideia16-alguns-tipos-de-pensamentos-podem-ser-um-vicio/
Nosso bem estar depende muito do tipo de pensamentos que temos na mente diariamente. Às vezes são pensamentos curtos e sutis, um seguido do outro, que acontecem enquanto estamos realizando outra atividade. São pensamentos aos quais não damos muita (ou nenhuma) importância, que parecem que são tão “nós mesmos” falando, que fazem parte da vida, que fazem parte do dia-a-dia, que seria estranho dar atenção a eles (ou perguntar por que estão ali).
São esses pensamentos sutis e quase impercepíveis que vão determinar muito de nossa trajetória, se vamos ter mais sofrimentos do que alegrias, se vamos passar a maior parte do tempo vítimas daquilo que aconteceu ou que não aconteceu, se vamos ter motivação e força para chegar até onde queremos, se vamos perceber que no fundo a rédea da vida está conosco e que podemos, com um pouco de concentração e força, decidir mudar de caminho a qualquer momento.
Os pensamentos estão conosco onde quer que vamos, pois são um produto da mente. Algumas pessoas pensam incessantemente, até mesmo quando fazem coisas totalmente práticas ou atividades relaxantes. A maioria dos pensamentos é mais uma reação a algo que sentimos, uma ideia associada a alguma sensação ou percepção que tivemos, e não é indispensável para agirmos no momento.
Muitos desses pensamentos vêm “em cadeia” ou automaticamente. Em minha opinião existe uma espécie de “vício em pensar” em nossa sociedade. Pensamos a todo momento, criamos julgamentos mentais, opiniões e críticas, mesmo quando isso não está em nada relacionado com nossa ação do presente (até nos afasta dela). É apenas o vício em pensar e em ser levado pela corrente de pensamentos.
Os pensamentos sutis (porém determinantes) que compõem o vício em pensar podem ser assim:
- Em um fato que acontece observamos seu aspecto negativo e pensamos em como isso poderá tornar nossa vida mais pesada e menos próxima da vida que idealizamos; (ao invés de simplesmente ver isso com um fato);
- Em um acontecimento que classificamos como “ruim” deixamos que pensamentos negativos e mágoas antigas venham à tona e tragam um clima pesado ao momento e falta de ânimo ao presente (ao invés de simplesmente ver isso como um fato e perceber que essas sensações do passado vieram à tona por uma reação física/emocional, e não têm nada a ver com o fato);
- Cometemos uma pequena “falha” e já lembramos de outras vezes que falhamos e tentamos nos convencer de que na verdade aquilo que estamos buscando é muito complexo ou não somos a pessoa ideal para realizar aquela tarefa (ao invés de simplesmente ver isso como uma falha, que pode ser consertada e podemos tirar aprendizados dela);
Ter consciência do nosso vício em pensar é um passo importante. E para ajudar a desenvolver (e cultivar) essa consciência, criei 3 “mandamentos” que têm sido úteis para mim no dia-a-dia (que espero que sejam úteis para vocês também):
1- É importante saber diferenciar os fatos das opiniões sobre os fatos. Opiniões são apenas visões e interpretações sobre o fato. O que aconteceu foi o fato, e o fato é neutro, não tem uma carga emotiva nele. Você pode se chatear com sua opinião sobre o fato, mas lembre-se que é uma das visões possíveis sobre o fato.
2- Você pode não ter controle sobre os fatos, mas tem controle sobre sua reação a eles. Sua reação aos fatos é que vai determinar quem você é, seu caráter e a força que você tem.
3- Não importa que experiências e que fatos se passaram em sua vida até o momento, sua força está aqui, no presente: com um pouco de concentração e determinação você pode escolher que atitudes vai tomar a partir de agora (e mudar totalmente o caminho).
Espero que os “mandamentos” acima possam dar mais energia e força para o momento presente de vocês.
Abraços,
Luiza
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Publicado originalmente em: http://jornalito.com/2012/10/08/ideia16-alguns-tipos-de-pensamentos-podem-ser-um-vicio/
Nosso bem estar depende muito do tipo de pensamentos que temos na mente diariamente. Às vezes são pensamentos curtos e sutis, um seguido do outro, que acontecem enquanto estamos realizando outra atividade. São pensamentos aos quais não damos muita (ou nenhuma) importância, que parecem que são tão “nós mesmos” falando, que fazem parte da vida, que fazem parte do dia-a-dia, que seria estranho dar atenção a eles (ou perguntar por que estão ali).
São esses pensamentos sutis e quase impercepíveis que vão determinar muito de nossa trajetória, se vamos ter mais sofrimentos do que alegrias, se vamos passar a maior parte do tempo vítimas daquilo que aconteceu ou que não aconteceu, se vamos ter motivação e força para chegar até onde queremos, se vamos perceber que no fundo a rédea da vida está conosco e que podemos, com um pouco de concentração e força, decidir mudar de caminho a qualquer momento.
Os pensamentos estão conosco onde quer que vamos, pois são um produto da mente. Algumas pessoas pensam incessantemente, até mesmo quando fazem coisas totalmente práticas ou atividades relaxantes. A maioria dos pensamentos é mais uma reação a algo que sentimos, uma ideia associada a alguma sensação ou percepção que tivemos, e não é indispensável para agirmos no momento.
Muitos desses pensamentos vêm “em cadeia” ou automaticamente. Em minha opinião existe uma espécie de “vício em pensar” em nossa sociedade. Pensamos a todo momento, criamos julgamentos mentais, opiniões e críticas, mesmo quando isso não está em nada relacionado com nossa ação do presente (até nos afasta dela). É apenas o vício em pensar e em ser levado pela corrente de pensamentos.
Os pensamentos sutis (porém determinantes) que compõem o vício em pensar podem ser assim:
- Em um fato que acontece observamos seu aspecto negativo e pensamos em como isso poderá tornar nossa vida mais pesada e menos próxima da vida que idealizamos; (ao invés de simplesmente ver isso com um fato);
- Em um acontecimento que classificamos como “ruim” deixamos que pensamentos negativos e mágoas antigas venham à tona e tragam um clima pesado ao momento e falta de ânimo ao presente (ao invés de simplesmente ver isso como um fato e perceber que essas sensações do passado vieram à tona por uma reação física/emocional, e não têm nada a ver com o fato);
- Cometemos uma pequena “falha” e já lembramos de outras vezes que falhamos e tentamos nos convencer de que na verdade aquilo que estamos buscando é muito complexo ou não somos a pessoa ideal para realizar aquela tarefa (ao invés de simplesmente ver isso como uma falha, que pode ser consertada e podemos tirar aprendizados dela);
Ter consciência do nosso vício em pensar é um passo importante. E para ajudar a desenvolver (e cultivar) essa consciência, criei 3 “mandamentos” que têm sido úteis para mim no dia-a-dia (que espero que sejam úteis para vocês também):
1- É importante saber diferenciar os fatos das opiniões sobre os fatos. Opiniões são apenas visões e interpretações sobre o fato. O que aconteceu foi o fato, e o fato é neutro, não tem uma carga emotiva nele. Você pode se chatear com sua opinião sobre o fato, mas lembre-se que é uma das visões possíveis sobre o fato.
2- Você pode não ter controle sobre os fatos, mas tem controle sobre sua reação a eles. Sua reação aos fatos é que vai determinar quem você é, seu caráter e a força que você tem.
3- Não importa que experiências e que fatos se passaram em sua vida até o momento, sua força está aqui, no presente: com um pouco de concentração e determinação você pode escolher que atitudes vai tomar a partir de agora (e mudar totalmente o caminho).
Espero que os “mandamentos” acima possam dar mais energia e força para o momento presente de vocês.
Abraços,
Luiza