Na partilha sem alarde,
você fica liberto de acasos.
Eu fico com o último poema,
que escondi amassado no bolso,
na hora conclusiva.
Carrego a duvida de como seria,
se porventura fossemos um recíproco,
não apenas vez ou outra deslize.
Aguardo apenas a velhice,
para amenizar meus dias.