A verdade em mim.
Sempre que pergunto ao meu espírito quem sou, não tenho respostas positivas. As vezes me aflingo e acabo por ter medo das coisas da vida, -Onde por vez, me vejo errante e desconexo. Por mais que eu me procure, não consigo me ver facilmente, assim, o que me parece claro é a intenção de torturador que submerge com espanto, daí eu pesquiso.
Por outro lado, sou um apaixonado por pessoas, e sinto que tenho um grande dever para com elas, assim, se elas sorriem me sinto totalmente realizado (O SORRISO PARECE A ÚNICA FORMA VERDADEIRA DO SER). Também me apaixono facilmente. É só sorrir, que não consigo mais dormir ou saber quem sou. Nessa caminhada, perdi a forma ideal de ser, e luto constantemente contra a minha própria natureza.
A questão não é a confusão que faço com a ilimitude de coisas que podem vir na complexidade do raciocínio, minha grande questão é: gostaria muito de ser uma pessoa melhor, por isso me sinto perdido em meus devaneios acerca do certo e errado.
Tudo que quero explicar usando sobretudo um discurso complexo e talvez confuso, nada tem nada a ver com palavras, linguística ou retórica, tem a ver com o que sinto, e o que sinto é tão poderoso que descarta qualquer um que percebo não estar aberto única e exclusivamente para desvendar a verdade mais profunda que tem dentro de nós. Por isso, só a verdade me interessa. -Mas não aquela verdade dita acerca da vontade, digo a verdade que nos deixa tão desnudados quanto a incerteza do próximo instante.