MALDADE
MALDADE
Para mim a maldade é genética
É inata aos humanos
Não é coisa poética
Mas de insanos
Há muitas teorias
Tentando explica-la
Vão desde coisa demoníaca
A questão da cabala
Passam por influência do meio
Passam por revolta no hemisfério
Mas na verdade é que o esteio
É um grande mistério
Estou poetando sobre a maldade
Porque assisto tanta barbaridade
Que fico incomodado
E ao mesmo tempo assustado
Tá certo que ela sempre existiu
E muito já se viu
Mas nos tempos mais recentes
Tornou-se coisa que não é de gente
A mim parece que evoluiu
Tomou conta da humanidade
Tornou-se febril
Não é verdade?
O que fazer não sei
Aplicar a lei?
Ou rezar ajoelhado, pedir ajuda
Ou pendurar na orelha um galho de arruda
Se a maldade é inata
Não há solução a vista
Nem a perder de vista
Somos todos psicopatas