HÁ QUANTO TEMPO...

Há quanto tempo não escrevo, não paro, não relembro? E não me deixo ficar em um banco de praça, sob à sombra de uma antiga árvore, sentindo o vento ameno que de leve passa, carregando consigo tão grande bagagem? Há quanto tempo o Tempo passa?

Há quanto tempo me calo, não corro nem caio sob a fina areia que forra o chão das ditosas praias? Há quanto tempo não cato uma concha perdida ou uma pedrinha escondida? Olha, que tem tempo!

Daí então, é sempre bom refletir: Há quanto tempo esquecemos o Tempo, que passa veloz, às vezes lento, por meio de todos os nossos pensamentos, atos, sentimentos (ressentimentos?), ou não damos muita importância aos acontecimentos, enfim, ao curso da vida, que segue, fiel, o seu itinerário? Há quanto tempo ignoramos o nosso próprio Tempo?

Conclusão: Lembramos do Tempo quando dependemos dele e o ignoramos quando dele nos desprendemos naturalmente!

Isatucha
Enviado por Isatucha em 23/02/2007
Reeditado em 04/07/2011
Código do texto: T390824