Ideia#11 – A vida por trás do véu dos pensamentos
www.jornalito.com
Publicado originalmente em: http://jornalito.com/2012/09/25/ideia11-a-vida-por-tras-do-veu-dos-pensamentos/
Muitas pessoas vivem de forma “inconsciente” até que algum acidente, doença ou perda trágica às deixe debilitadas ou faça com que todas quase todas as estruturas de apoio de sua vida material desmoronem. Quando nenhuma das estruturas nas quais a pessoa (o ego dela) sempre se apoiou estão mais disponíveis é que vem um impulso natural à descoberta do que sempre esteve lá, embaixo do véu dos pensamentos e sensações condicionadas: a essência da pessoa, sua serenidade, energia, paz e capacidade de se entusiasmar com a vida do jeito que a vida é.
O véu a que muitos vivem “aprisionados” é composto de pensamentos e sensações condicionados a fatos e experiências do passado (pensamentos em série que não têm nenhuma ligação com o presente, mas com sensações aprendidas no passado e a pessoa carrega), além de medos, anseios, angústias, raiva, revolta, pré-conceitos, julgamentos e sensações/reações em geral. Esse véu, essa corrente de pensamentos condicionados, acaba por tirar a capacidade da pessoa de viver o presente com maior intensidade, de amar, de aceitar, de acreditar, de se entusiasmar, de se sentir conectado com tudo e todos e de se sentir fazendo parte de algo maior.
A satisfação que vem apoiada no ego (e estimulada pelo véu dos pensamentos) pode ser muito gratificante no instante em que a pessoa a sente, principalmente quando faz a pessoa ter uma sensação de superioridade sobre os demais (vaidade, beleza, fama, dinheiro, poder, força, etc…). Mas o ego sempre precisa de mais para se manter satisfeito, e dado que tudo no mundo é transitório, tudo a que o ego se apega um dia vai acabar, perder a força ou se transformar, e o ego vai precisar de mais e mais para se manter satisfeito (ou criar a ilusão para si de que o mundo externo é o que o está impedindo de se satisfazer). E essa “necessidade” de mais gera o sentimento de vazio e incompletude, que acaba sendo preenchido por culpa, raiva, ressentimento, angústia, medo, tristeza, revolta etc. E muitas pessoas passarão a vida inteira com esse sentimento de “estranheza”, de falta de plenitude, mas por nunca terem identificado como “vazio”, provavelmente chamarão de “infelicidade”, “melancolia”, ou então culparão algum fato da vida por não terem alcançado uma sensação de plenitude/felicidade mais ampla.
Ver-se mais consciente do véu dos pensamentos e reações superficiais e condicionados e poder apreciar os fatos da vida simplesmente como eles são é uma sensação muito boa. É um processo lento e às vezes doloroso (ao percebermos as diversas situações em que estávamos condicionados a pensamentos negativos ou a reações embasadas em preconceitos e receios), que começa quando você tem consciência do véu. E a consciência do véu você começa a ter quando observa seus pensamentos e vê que existe um fluxo quase incontrolável, uma espécie de hábito contínuo, que condiciona muitas das suas reações e formas de ver o mundo.
Comece hoje: observe seu fluxo incessante de pensamentos e perceba que muitos deles são praticamente condicionamentos, hábitos. Talvez eles não representem quem você é de verdade. Pode ser uma experiência interessante tentar ver o que acontece se “barrarmos” esses pensamentos e reações e nos deixarmos apreciar o presente sem tantos julgamentos, classificações, preconceitos e conceitos que trazemos conosco. Sentir o momento presente pelo que ele é agora, pelo que estamos experimentando e concluindo agora. Ser mais fluido, permitir-se convencer do contrário…
Sinta-se à vontade para contar sua experiência…
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Muitas pessoas vivem de forma “inconsciente” até que algum acidente, doença ou perda trágica às deixe debilitadas ou faça com que todas quase todas as estruturas de apoio de sua vida material desmoronem. Quando nenhuma das estruturas nas quais a pessoa (o ego dela) sempre se apoiou estão mais disponíveis é que vem um impulso natural à descoberta do que sempre esteve lá, embaixo do véu dos pensamentos e sensações condicionadas: a essência da pessoa, sua serenidade, energia, paz e capacidade de se entusiasmar com a vida do jeito que a vida é.
O véu a que muitos vivem “aprisionados” é composto de pensamentos e sensações condicionados a fatos e experiências do passado (pensamentos em série que não têm nenhuma ligação com o presente, mas com sensações aprendidas no passado e a pessoa carrega), além de medos, anseios, angústias, raiva, revolta, pré-conceitos, julgamentos e sensações/reações em geral. Esse véu, essa corrente de pensamentos condicionados, acaba por tirar a capacidade da pessoa de viver o presente com maior intensidade, de amar, de aceitar, de acreditar, de se entusiasmar, de se sentir conectado com tudo e todos e de se sentir fazendo parte de algo maior.
A satisfação que vem apoiada no ego (e estimulada pelo véu dos pensamentos) pode ser muito gratificante no instante em que a pessoa a sente, principalmente quando faz a pessoa ter uma sensação de superioridade sobre os demais (vaidade, beleza, fama, dinheiro, poder, força, etc…). Mas o ego sempre precisa de mais para se manter satisfeito, e dado que tudo no mundo é transitório, tudo a que o ego se apega um dia vai acabar, perder a força ou se transformar, e o ego vai precisar de mais e mais para se manter satisfeito (ou criar a ilusão para si de que o mundo externo é o que o está impedindo de se satisfazer). E essa “necessidade” de mais gera o sentimento de vazio e incompletude, que acaba sendo preenchido por culpa, raiva, ressentimento, angústia, medo, tristeza, revolta etc. E muitas pessoas passarão a vida inteira com esse sentimento de “estranheza”, de falta de plenitude, mas por nunca terem identificado como “vazio”, provavelmente chamarão de “infelicidade”, “melancolia”, ou então culparão algum fato da vida por não terem alcançado uma sensação de plenitude/felicidade mais ampla.
Ver-se mais consciente do véu dos pensamentos e reações superficiais e condicionados e poder apreciar os fatos da vida simplesmente como eles são é uma sensação muito boa. É um processo lento e às vezes doloroso (ao percebermos as diversas situações em que estávamos condicionados a pensamentos negativos ou a reações embasadas em preconceitos e receios), que começa quando você tem consciência do véu. E a consciência do véu você começa a ter quando observa seus pensamentos e vê que existe um fluxo quase incontrolável, uma espécie de hábito contínuo, que condiciona muitas das suas reações e formas de ver o mundo.
Comece hoje: observe seu fluxo incessante de pensamentos e perceba que muitos deles são praticamente condicionamentos, hábitos. Talvez eles não representem quem você é de verdade. Pode ser uma experiência interessante tentar ver o que acontece se “barrarmos” esses pensamentos e reações e nos deixarmos apreciar o presente sem tantos julgamentos, classificações, preconceitos e conceitos que trazemos conosco. Sentir o momento presente pelo que ele é agora, pelo que estamos experimentando e concluindo agora. Ser mais fluido, permitir-se convencer do contrário…
Sinta-se à vontade para contar sua experiência…