NOS VERSOS DA POESIA
Já não me perco neste mundo doente.
Já não tropeço sobre pedras, sou poeta.
Poeta não anda, flutua solenemente,
E sobre sonhos e devaneios se aquieta.
Já não sufoco meu grito,
Espalho-o aos ventos.
E o vento o dispersa, solícito.
Aos ouvidos atentos.
Já não me calo, sou poeta.
Poeta não cala e se não fala, escreve.
O sentimento, a inspiração que desperta.
Cada estrofe, cada verso, ainda que breve.
O amor e até a dor, o poeta transforma em verso.
Poesias que nascem no íntimo de sua alma simplória
E cintilam como estrelas na escuridão desse universo.
Sou poeta... Verso a vida e escrevo minha história.
Dhora Prado.