Mortal
Tão letal como sorriso mais lindo
Entre a flores de um pequeno vale
Entre vários precipícios a noite
Tão letal... Tão mortal...
Tão mortal como a guerra entre séculos
De países que procuram inimigos
Ao silenciar de povos amedrontados
Tão mortal... Tão fatal...
Tão fatal como um suspiro profundo
Do mais escuro belo mar do norte
Do mergulho no mar cinza infinito
Tão fatal... Tão carnal...
Tão carnal como amor as escondidas
De dois amantes no silêncio da rua
amedrontados num beijo sobre a lua
Tão carnal... Tão racional...
Tão racional antes mesmo da emoção
Sem aqueles sentimentos exagerados
No artificio no meio da cidade
Dê-me a mão com destino a liberdade...