Mortal

Tão letal como sorriso mais lindo

Entre a flores de um pequeno vale

Entre vários precipícios a noite

Tão letal... Tão mortal...

Tão mortal como a guerra entre séculos

De países que procuram inimigos

Ao silenciar de povos amedrontados

Tão mortal... Tão fatal...

Tão fatal como um suspiro profundo

Do mais escuro belo mar do norte

Do mergulho no mar cinza infinito

Tão fatal... Tão carnal...

Tão carnal como amor as escondidas

De dois amantes no silêncio da rua

amedrontados num beijo sobre a lua

Tão carnal... Tão racional...

Tão racional antes mesmo da emoção

Sem aqueles sentimentos exagerados

No artificio no meio da cidade

Dê-me a mão com destino a liberdade...

Tiago Angélico
Enviado por Tiago Angélico em 28/09/2012
Reeditado em 22/06/2016
Código do texto: T3905913
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