A ORIGEM DA VIDA (O AMOR)
Eu denominava o que sentia pelo que diziam os livros, trechos de contos, músicas, frases feitas sobre desamor e tantas outras relações à sentimentos. Recentemente, para ser mais exata, ontem, me certifiquei que cada amor é único. Não possui um estereotipo, um padrão em que todos devem seguir para se concretizar o que sentem. E se tiver é bem à falta-de-padrão que o amor é pertencente. Ser para sempre ou não, se vou sentir isso e aquilo, em tal hora, depois de algum tempo acontece tal coisa. Não tem como premeditar. Há quem diga que nunca existiu o amor verdadeiro, que talvez seja só de mãe, outros que digam que o amor é a existência divina (e concordo). Uns o descobrem, o lapidam em seu interior depois de longos anos de vida. Outros o descobrem na flor da juventude (e vai por mim, pode não ser só uma fase, paixonite aguda ou qualquer outro rotulo passageiro).
Principalmente hoje em dia, as sensações mudaram muito, os julgamentos sobre o amor se tornaram descartáveis e frios. Mas peço que não generalizem. Cada qual sente o que pertence a si. Não tem como definir o que o outro pode ou não sentir.
Em toda minha vida, e em plenos dezoito anos de vivência, que para muitos pode parecer pouca, me deparei viva. Como se só agora algo/alguém me fizesse realmente entender o sentido de tudo, até dos não sentidos que se faz. Me descobri descobrindo outrem. Não há quem neste mundo me faça sentir como se todos os pedaços de mim fossem encaixados perfeitamente em seu devido lugar se não ela.
Ela que simplesmente consegue me tornar alguém melhor do que eu poderia ser, e faz o impossível arrancando-me risos sinceros, mesmo quando estou perdidamente deprimida.