A PROFECIA

Ao contrário das crises financeiras do século passado, vivemos uma crise econômica real. Essa crise se deve à perda de capacidade produtiva do ocidente, cuja economia, voltada para os lucros, se especializou na produção de luxo, de supérfluos.

A China e outros países do oriente despontam com uma disposição renovada. Com uma população instruída, estão abocanhando o comércio e a indústria mundiais.

O aumento descomunal da produção industrial do oriente tem acarretado a redução da produção no ocidente. Isso tem drenado o capital para o outro lado do mundo, alimentando cada vez mais o crescimento extraordinário da indústria de lá. As coisas ocorrem de maneira inversa por aqui, onde a redução da produção diminui a geração de capital e, em consequência, os investimentos necessários para o incremento da produção. Os dois ciclos inversos se ajustam perfeitamente e se realimentam.

Os resultados disso são a crise do ocidente, uma crise real na qual a produção industrial local vai sendo substituída pela de produtos do oriente. O empobrecimento de populações do ocidente ainda as obriga a buscar com mais avidez os produtos do oriente, usualmente mais baratos. Assim, o empobrecimento acarreta ainda mais empobrecimento.

Por essas razões a crise perdurará.

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A PROFECIA:

O atual presidente americano será reeleito, mas, na eleição seguinte vozes sangrentas incendiarão a disputa. Um presidente republicano belicista assumirá o poder nos EUA, prometendo conter o avanço chinês.

Disso resultara uma guerra sangrenta. Dois blocos se formarão, será ocidente contra oriente. Rios de sangue jorrarão em 2017, marcando o fim de uma era.