Um baralho de letras...
Uma vitrine, manequins se vestem de coração para manifestar seu anseio de tanta desconexão, palavras se perdem ao chão, a cavidade perplexa da imprevista solidão aparente do meu olhar, bagunçado como esta desorganização de ideias a se distribuírem como uma criança a rabiscar rebuscadamente um desenho em uma folha, visto que em frente a um andar de sentimentos vendidos em um estabelecimento, perdido, sem preço, sem tarja, sem valor, no clichê desta minha anarquia adormeço, anoiteço, desobedeço e ofereço aos meus sonhos um recomeço, se mereço o desprezo, eu não sei. De rimas eu até tentei, mas diante deste texto, se é uma poesia, ou uma sinestesia, que não sabe se apalpa ou se a ouviria.. Mas, o importante, não é ser um praticante, ou que seja um deslumbrante, palavras são escritas, descritas, ouvidas ou pronunciadas, não importa como, quando e onde, só sei que em qualquer lugar estarei, eu as sempre levarei! Palavras...