Quando Ouvir a voz do homem amado,
Sendo príncipe ou sapo,
Perca o medo e deixe-se viver.
Nos gritos, rasgue a roupa dele.
Na mansidão, beijando-o tire bem devagar.
Na poesia de amor assim tudo funciona.
Amando sempre e sem parar.
No carro ou na praia, molhando os pés no mar;
Na mata, na floresta densa ou no alto da montanha;
No sítio, no descampado, somente com a luz da lua que quando cheia, junto a beleza das estelas, faz um espetáculo à parte.
Se entregue ao homem amado.
Devasso por experiência.
Belo por natureza.
Animal por criação.
Divino porque nasceu.
Presente, pois é seu ou meu!