Quando Ouvir a voz do homem amado,

Sendo príncipe ou sapo,
Perca o  medo e deixe-se viver.
Nos gritos, rasgue a roupa dele.
Na mansidão, beijando-o tire bem devagar.
 
Na poesia de amor assim tudo funciona.
Amando sempre e sem parar.
No carro ou na praia, molhando os pés no mar;
Na mata, na floresta densa ou no alto da montanha;
No sítio, no descampado, somente com a luz da lua que quando cheia, junto a beleza das estelas, faz um espetáculo à parte.
Se entregue ao homem amado.
Devasso por experiência.
Belo por natureza.
Animal por criação.
Divino porque nasceu.
Presente, pois é seu ou meu!


 
Helisana Rodrigues
Enviado por Helisana Rodrigues em 23/09/2012
Reeditado em 29/09/2012
Código do texto: T3896207
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