REFLEXÃO SOBRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA
A administração pública brasileira tem um problema crônico de logística, que inviabiliza a eficácia e eficiência da qualidade das políticas e serviços públicos, alimentando o déficit de sustentabilidade dos recursos nacionais em longo prazo, burocratizando, e por vezes tornando inerte a conectividade entre os órgãos públicos, que se agravam através de plataformas políticas autoritárias que visam apenas à governabilidade em mandatos de curto prazo, recorrendo à governança, apenas quando convém, onde os representantes democráticos do legislativo e executivo visam fomentar os interesses do partido que representam, e não da população, já o judiciário não se informatiza, não se conecta em si mesmo, nem com o executivo e legislativo, a fim de buscarem juntos sanar os vícios do sistema atual, por isso o “dever-ser" regulamentado pela constituição federal, constituições estaduais, leis orgânicas municipais, e demais códigos, se mostram legitimamente reais, mas não cabem, ou não tem funcionalidade no atual modelo administrativo, político e jurídico, desta forma o “dever-ser" contradiz a realidade do que realmente “se é”, e podemos compreender essa realidade a partir das estatísticas de distribuição de renda, acesso a educação, cultura, saúde, segurança, emprego, resocialização de ex-presidiários, reincidência e etc.