Murmúrio da chuva
Como pude amar quem supõe,
que chuva é só água que cai!
Chuva é papel de parede,
é fundo musical no cenário,
é um lobo uivando saudades!
Gotas são suspiros dos ausentes,
é como forma de inspiração,
para constar o que foi transpirado.
Torrente em alquimia,
virando tintas coloridas,
nos respingos do papel.
Chuva é uma cachoeira peneirada,
que desagua sendo companhia,
quando se ouve música que grita.
É a cadência de uma orquestra,
murmurando insinuações,
do que já foi vivido em implícito.
Não me digas jamais,
que não ouviu a chuva gritando,
nosso nome ao teu ouvido!
Como pude amar quem supõe,
que chuva é só água que cai!
Chuva é papel de parede,
é fundo musical no cenário,
é um lobo uivando saudades!
Gotas são suspiros dos ausentes,
é como forma de inspiração,
para constar o que foi transpirado.
Torrente em alquimia,
virando tintas coloridas,
nos respingos do papel.
Chuva é uma cachoeira peneirada,
que desagua sendo companhia,
quando se ouve música que grita.
É a cadência de uma orquestra,
murmurando insinuações,
do que já foi vivido em implícito.
Não me digas jamais,
que não ouviu a chuva gritando,
nosso nome ao teu ouvido!