O SOM DA TUA PARTIDA
Deitada sob a pedra fria
Ouvindo o som da tua partida.
Com ela esvaem as alegrias
Perecendo Assim a felicidade.
Mas encanta-me sentir os ventos da esperança,
Que envolve-me com suas mãos sobre a roupa,
E soprando os meus cabelos numa direção posterior aos meus pensamentos.
Deitada sob a pedra fria,
Ouvindo o som da tua partida.
Penso que;
Talvez já não sejamos mais tão belos,
Já não encantamos mais com nossa juventude hostil, selvagem.
Que estar em teus desígnios sejas tu tão iluminado,
Que já não recorda-se mais da minha deprimente pele ressecada e enrugada,
Surrada pelas décadas de luta e de fé por um mundo que não existe;
Nem na superfície do mar nem debaixo dele,
Num mundo que nunca esteve e nem nunca estará
Debaixo dos nossos pés.
Deitada sob a pedra fria,
Ouvindo o som da tua partida.
Vejo as flores dançando com vestidos de renda floral,
E odeio a esperança que jaz em mim.
Esperar pelo que?...
se você levou contigo o meu sorriso...
A minha paz...
Deitada sob a pedra fria,
Ouvindo o som da tua partida.
Espero de coração...
Que você tenha a ciência da minha desgraça,
E carrega-me em teus tenros braços,
Para onde quer que você esteja.
Pois não existe paraíso nem céu,
Nem inferno sem você..
Silenciosamente...
Manter a chama da esperança sem o seu amor,
É viver sem chão num mundo que não existe...
Nem na superfície do mar nem debaixo dele.
Num mundo que nunca esteve e nem nunca estará,
Debaixo dos meus pés.
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Deitada sob a pedra fria
Ouvindo o som da tua partida.
Com ela esvaem as alegrias
Perecendo Assim a felicidade.
Mas encanta-me sentir os ventos da esperança,
Que envolve-me com suas mãos sobre a roupa,
E soprando os meus cabelos numa direção posterior aos meus pensamentos.
Deitada sob a pedra fria,
Ouvindo o som da tua partida.
Penso que;
Talvez já não sejamos mais tão belos,
Já não encantamos mais com nossa juventude hostil, selvagem.
Que estar em teus desígnios sejas tu tão iluminado,
Que já não recorda-se mais da minha deprimente pele ressecada e enrugada,
Surrada pelas décadas de luta e de fé por um mundo que não existe;
Nem na superfície do mar nem debaixo dele,
Num mundo que nunca esteve e nem nunca estará
Debaixo dos nossos pés.
Deitada sob a pedra fria,
Ouvindo o som da tua partida.
Vejo as flores dançando com vestidos de renda floral,
E odeio a esperança que jaz em mim.
Esperar pelo que?...
se você levou contigo o meu sorriso...
A minha paz...
Deitada sob a pedra fria,
Ouvindo o som da tua partida.
Espero de coração...
Que você tenha a ciência da minha desgraça,
E carrega-me em teus tenros braços,
Para onde quer que você esteja.
Pois não existe paraíso nem céu,
Nem inferno sem você..
Silenciosamente...
Manter a chama da esperança sem o seu amor,
É viver sem chão num mundo que não existe...
Nem na superfície do mar nem debaixo dele.
Num mundo que nunca esteve e nem nunca estará,
Debaixo dos meus pés.
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De Valéria Carvalho Ribella - O SOM DA TUA PARTIDA
Revisão e Arte Filosófica Valéria Carvalho Ribella
Fixação de Texto Valéria Carvalho Ribella
Diagramação e Arte em Designer Photográfica - Mércio Ribella Jr
© Copyright All rights reserved 2012