O que existe entre um pensamento e outro?
www.jornalito.com
Publicado originalmente em:
http://jornalito.com/2012/08/13/o-que-existe-entre-um-pensamento-e-outro/
Observe seu fluxo de pensamentos e perceba o que acontece entre um pensamento e outro…
Muitas pessoas vivem de forma “inconsciente” até que algum acidente, doença ou perda trágica às deixe debilitadas ou faça com que todas quase todas as estruturas de apoio de sua vida material desmoronem. Quando nenhuma das estruturas nas quais a pessoa (o ego dela) sempre se apoiou estão mais disponíveis é que vem um impulso natural à descoberta do que sempre esteve lá, embaixo do véu dos pensamentos e sensações condicionadas: a essência da pessoa, sua serenidade, energia, paz e capacidade de amar sem exigir nada em troca.
O véu, a que muitos vivem “aprisionados” é composto de pensamentos e sensações condicionados a dramas do passado (pensamentos negativos em série que não têm nenhuma ligação com o presente, mas com dores que a pessoa carrega e acabam por condicionar toda a apreciação do presente), além de medos, anseios, angústias, raiva, revolta e sensações/reações negativas em geral. Esse véu, exceto por alguns raros momentos, tira a capacidade da pessoa de viver e amar intensamente, de aceitar, de acreditar, de se entusiasmar, de se sentir conectado com tudo e todos e de se sentir fazendo parte de algo maior.
A satisfação que vem apoiada no ego pode ser muito gratificante no instante em que a pessoa a sente, principalmente quando faz a pessoa ter uma sensação de superioridade sobre os demais (vaidade, beleza, fama, dinheiro, poder, força, etc…). Mas essa satisfação tende a ficar por aí. O ego sempre precisa de mais para se manter satisfeito, e dado que tudo no mundo é transitório, tudo a que o ego se apega um dia vai acabar, perder a força ou se transformar, e o ego vai precisar de mais e mais para se manter satisfeito (ou criar a ilusão para si de que o mundo externo é o que o está impedindo de se satisfazer). E então vem o sentimento de vazio, incompletude, culpa, raiva, ressentimento, angústia, medo, tristeza, revolta etc. E muitas pessoas passarão a vida inteira com esse sentimento de vazio e incompletude, intercalado com momentos de estimulação e prazeres, que acabam junto com o objeto que deu causa ao prazer.
Ver-se a cada dia mais livre do véu dos pensamentos e reações superficiais e condicionados e encontrar sua essência por trás de toda sombra de passado (e expectativa de futuro) é algo absolutamente gratificante, que pode transformar a vida de uma pessoa. É um processo lento e às vezes doloroso (ao percebermos as diversas situações em que estávamos condicionados a pensamentos negativos), que começa quando você tem consciência do véu. E a consciência do véu você começa a ter quando observa seus pensamentos na sua mente e vê que existe um fluxo quase incontrolável, que condiciona muitas das suas reações e formas de ver o mundo.
Comece hoje: observe seu fluxo incessante de pensamentos e perceba que, entre um pensamento e outro, existe você…
www.jornalito.com
Publicado originalmente em:
http://jornalito.com/2012/08/13/o-que-existe-entre-um-pensamento-e-outro/
Observe seu fluxo de pensamentos e perceba o que acontece entre um pensamento e outro…
Muitas pessoas vivem de forma “inconsciente” até que algum acidente, doença ou perda trágica às deixe debilitadas ou faça com que todas quase todas as estruturas de apoio de sua vida material desmoronem. Quando nenhuma das estruturas nas quais a pessoa (o ego dela) sempre se apoiou estão mais disponíveis é que vem um impulso natural à descoberta do que sempre esteve lá, embaixo do véu dos pensamentos e sensações condicionadas: a essência da pessoa, sua serenidade, energia, paz e capacidade de amar sem exigir nada em troca.
O véu, a que muitos vivem “aprisionados” é composto de pensamentos e sensações condicionados a dramas do passado (pensamentos negativos em série que não têm nenhuma ligação com o presente, mas com dores que a pessoa carrega e acabam por condicionar toda a apreciação do presente), além de medos, anseios, angústias, raiva, revolta e sensações/reações negativas em geral. Esse véu, exceto por alguns raros momentos, tira a capacidade da pessoa de viver e amar intensamente, de aceitar, de acreditar, de se entusiasmar, de se sentir conectado com tudo e todos e de se sentir fazendo parte de algo maior.
A satisfação que vem apoiada no ego pode ser muito gratificante no instante em que a pessoa a sente, principalmente quando faz a pessoa ter uma sensação de superioridade sobre os demais (vaidade, beleza, fama, dinheiro, poder, força, etc…). Mas essa satisfação tende a ficar por aí. O ego sempre precisa de mais para se manter satisfeito, e dado que tudo no mundo é transitório, tudo a que o ego se apega um dia vai acabar, perder a força ou se transformar, e o ego vai precisar de mais e mais para se manter satisfeito (ou criar a ilusão para si de que o mundo externo é o que o está impedindo de se satisfazer). E então vem o sentimento de vazio, incompletude, culpa, raiva, ressentimento, angústia, medo, tristeza, revolta etc. E muitas pessoas passarão a vida inteira com esse sentimento de vazio e incompletude, intercalado com momentos de estimulação e prazeres, que acabam junto com o objeto que deu causa ao prazer.
Ver-se a cada dia mais livre do véu dos pensamentos e reações superficiais e condicionados e encontrar sua essência por trás de toda sombra de passado (e expectativa de futuro) é algo absolutamente gratificante, que pode transformar a vida de uma pessoa. É um processo lento e às vezes doloroso (ao percebermos as diversas situações em que estávamos condicionados a pensamentos negativos), que começa quando você tem consciência do véu. E a consciência do véu você começa a ter quando observa seus pensamentos na sua mente e vê que existe um fluxo quase incontrolável, que condiciona muitas das suas reações e formas de ver o mundo.
Comece hoje: observe seu fluxo incessante de pensamentos e perceba que, entre um pensamento e outro, existe você…