O sofrimento de amor
Era como flocos de neves que caiam sobre seus longos cilios, era encomodo, porém, inofencivo.
Era como a dor de fogo ateado contra seus longos cabelos e que percorriam o percurso com tremenda exatidão até chegar a suas coradas bochechas.
Era como a dor provocada por uma bala atirada em seu coração.
Era como a dor que uma inofenciva formiga sente quando pisoteada.
Era como as monsons, começava inofencivo, como os flocos de neve, e acabava a dor do fim, como a formiga pisoteada.
Era como uma previsão do futuro, algo que poderia ser evitado, mas simplesmente não foi.
Era como... na verdade era a pura dor, a dor de quem sofre por alguém, a dor de um amor não correspondido, a dor de ser traido, a dor de ser deixado pra tras.
Soava meio estúpido, meio desvairado, mas é assim, o sofrimento por amor é estúpido, é desvairado, mas ao mesmo tempo, é um otimo professor para aqueles que estão dispostos a aprender.
Dispostos a aprender com o erro, dispostos a não só aprender, mas assimilar isso pra si, dispostos a não deixar que se repita.
Aprender algo com isso não significa desistir, significa fazer diferente com uma outra pessoa, porque caso se persista no erro, acaba se matando por dentro, tentando deixar de lado seus próprios limites, que jamais deveriam ser ultrapassados.
E quem tenta prender alguém no meio de tantos erros, tanto enganos, tantas mentiras, é alguém que ainda tem mais ainda o que aprender, mas ainda que assimilar, mais ainda que fazer valer em suas vidas.
Tão miseráveis quanto os machucados, condenados que não conseguem ter a humanidade e o bom senso de se por no lugar da outra pessoa e que não aprendem que ninguém vive de mentiras.