MORTE: Quatro cregos ...

Também amanhã descreverei, mais do que matinarei, como foi o funeral executado por quatro cregos. (E desculpem os familiares, a viúva do defunto e o próprio defunto, excelente pessoa.)

Hoje já é amanhã. E hoje apenas digo que ontem assisti ao ato espetacular, repetido na Galiza ("espaÑola"), por que os representantes da igreja presumivelmente católica negam nas suas práticas rituais a fé incarnacionista que pregam.

Com efeito, aquele Jesus de Nazaré (dizem, pregam) incarnou-se num povo, na sua língua, nos seus costumes, e (dizem, pregam) ressuscitou, depois de morto, de assassinado, para elevar aquela língua e costumes, todas as línguas e costumes diversos dos humanos a igual dignidade do que eram as línguas sagradas e os costumes benditos pelos diversos sacerdócios das diferentes religiões.

Porque, na realidade, todas as religiões foram ultrapassadas pela mensagem evangélica do Jesus o Cristo.

Mas na Galiza estes representantes da igreja não católica, mas unicamente "espaÑola", abafam a língua do povo, a portuguesa, e os costumes do povo galego até os tornarem em feitinhos a serem ridiculizados.