MORTE: Deus ou ...
Hoje estou canso por culpa de ter assistido um funeral a 250 kms. da minha residência. Por isso amanhã refletiremos (?) sobre Mateus 6, 24: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom."
Cá, no reino bourbónico da Espanha, as autoridades incompetentes "espaÑolas" pregoam... predicam que, segundo o caso, são tão galegas quanto "espaÑolas", tão bascas quanto "espaÑolas", tão catalãs quanto "espaÑolas", mas, se a palavra de Deus for palavra de Deus, essas afirmações não unicamente são heréticas, mas diabólicas até, por mentirosas, por falsas, por indutoras ao erro radical.
E explico: O estado moderno remeda a organização eclesial até ao ponto de se tornar não apenas em igreja ou congregação de fiéis, mas mesmo no deus supremo: uma só fonte de poder, embora diferenciada em três subpoderes (legislativo, executivo, judicial), uno e trino, como o objeto supremo da fé cristã, única verdadeira.
Dessa verdade real ou realidade verdadeira segue-se que o fiel, o cidadão apenas dispõe, pode e deve dispor de uma língua nacional, oficial ("de officio divino") e de um passaporte nacional, de um batismo reconhecido, portanto de uma identidade nacional, que o obriga a pagar dízimos e primícias como em tempos passados os bos cristãos à santa igreja e aos seus representantes (ou chefes ou delegados) divinos, fosse a que for a sua conduta, tanto decente quanto corrupta.
Querem mais parecidos entre o estado "moderno" e a igreja ocidental, "católica"? (Se for ocidental, é metafisicamente impossível que seja católica, quer dizer, "universal".)