Ideia#6 – Experimente por uma semana…
www.jornalito.com
Publicado originalmente em:
http://jornalito.com/2012/09/11/ideia6-experimente-por-uma-semana/
No dia-a-dia, para as coisas funcionarem normalmente, estabelecemos (consciente ou inconscientemente) várias rotinas, hábitos, padrões de comportamento e de relacionamento que nos ajudam a definir quem somos, nosso perfil no trabalho, na família, entre desconhecidos, entre os amigos, no relacionamento, em espaços públicos, na intimidade etc.
A maioria das pessoas faz (consciente ou inconscientemente) assim e isso acaba tornando as coisas mais confortáveis. Inclusive, no meu ponto de vista, essa é precisamente a tão falada “zona de conforto”. Falando de forma simplista, ‘criamos’ um ‘personagem’ para nossa pessoa e, na maioria do tempo, agimos conforme as características que esse personagem está acostumado (e que as pessoas ao nosso redor estão acostumadas).
Os jovens falam muito em sair da zona de conforto (e talvez por isso essa “saída” esteja associada a fazer loucuras e aventuras radicais…). Sair da zona de conforto a meu ver não significa (necessariamente) pedir demissão de repente para surfar pelo mundo, ir para algum país da Ásia trabalhar em lavouras e comer insetos, usar substâncias alucinógenas no Peru ou passar a pular de para-quedas no final de semana. As mudanças de verdade começam dentro de nós, e toda a saída da zona de conforto só pode começar por uma mudança real interna.
Um primeiro passo para sair da dita ‘zona de conforto’ é ter consciência desse personagem que criamos e de que podemos desligar a qualquer momento. É ter consciência de que muitas das coisas que fazemos são apenas hábitos, reflexos da expectativa dos outros sobre nós e condicionamentos familiares, culturais e sociais que aceitamos (desde sempre) e aplicamos na nossa vida; não necessariamente eles são o melhor para nós, ou refletem nossas vontades mais íntimas e sinceras.
Proposta (indiscreta…): experimente por uma semana (para começar) parar de fazer coisas que você faz sempre, apenas mude, pela sensação de sair do seu ‘personagem’ e perceber como você se sente… Se você fica o dia inteiro conectado no Facebook e trocando mensagens com amigos, dependendo emocionalmente da resposta e demonstração de afeto deles, passe uma semana desconectado e veja o que você sente. Se você nunca dá atenção a determinada pessoa sem qualquer motivo, experimente por uma semana ser super atencioso e prestativo a ela e veja se isso muda algo para você. Se você almoça sempre de forma acelerada em qualquer lanchonete sem sentir o sabor ou prestar atenção no que está comendo, experimente passar uma semana comendo devagar e atenciosamente uma comida mais saudável e veja se isso te faz sentir algo. E por aí vai, as possibilidades são infinitas… E pode ser que experimentar vire seu novo hábito…
(Estamos passando por uma jornada no planeta Terra. Fomos colocados aqui com um corpo e uma mente e nos foi dado algum tempo para descobrirmos as maravilhas desse planeta e desse fenômeno chamado vida. Só temos certeza de uma coisa: esse tempo não é para sempre, e seria ótimo se essa nossa jornada fosse incrível…
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Publicado originalmente em:
http://jornalito.com/2012/09/11/ideia6-experimente-por-uma-semana/
No dia-a-dia, para as coisas funcionarem normalmente, estabelecemos (consciente ou inconscientemente) várias rotinas, hábitos, padrões de comportamento e de relacionamento que nos ajudam a definir quem somos, nosso perfil no trabalho, na família, entre desconhecidos, entre os amigos, no relacionamento, em espaços públicos, na intimidade etc.
A maioria das pessoas faz (consciente ou inconscientemente) assim e isso acaba tornando as coisas mais confortáveis. Inclusive, no meu ponto de vista, essa é precisamente a tão falada “zona de conforto”. Falando de forma simplista, ‘criamos’ um ‘personagem’ para nossa pessoa e, na maioria do tempo, agimos conforme as características que esse personagem está acostumado (e que as pessoas ao nosso redor estão acostumadas).
Os jovens falam muito em sair da zona de conforto (e talvez por isso essa “saída” esteja associada a fazer loucuras e aventuras radicais…). Sair da zona de conforto a meu ver não significa (necessariamente) pedir demissão de repente para surfar pelo mundo, ir para algum país da Ásia trabalhar em lavouras e comer insetos, usar substâncias alucinógenas no Peru ou passar a pular de para-quedas no final de semana. As mudanças de verdade começam dentro de nós, e toda a saída da zona de conforto só pode começar por uma mudança real interna.
Um primeiro passo para sair da dita ‘zona de conforto’ é ter consciência desse personagem que criamos e de que podemos desligar a qualquer momento. É ter consciência de que muitas das coisas que fazemos são apenas hábitos, reflexos da expectativa dos outros sobre nós e condicionamentos familiares, culturais e sociais que aceitamos (desde sempre) e aplicamos na nossa vida; não necessariamente eles são o melhor para nós, ou refletem nossas vontades mais íntimas e sinceras.
Proposta (indiscreta…): experimente por uma semana (para começar) parar de fazer coisas que você faz sempre, apenas mude, pela sensação de sair do seu ‘personagem’ e perceber como você se sente… Se você fica o dia inteiro conectado no Facebook e trocando mensagens com amigos, dependendo emocionalmente da resposta e demonstração de afeto deles, passe uma semana desconectado e veja o que você sente. Se você nunca dá atenção a determinada pessoa sem qualquer motivo, experimente por uma semana ser super atencioso e prestativo a ela e veja se isso muda algo para você. Se você almoça sempre de forma acelerada em qualquer lanchonete sem sentir o sabor ou prestar atenção no que está comendo, experimente passar uma semana comendo devagar e atenciosamente uma comida mais saudável e veja se isso te faz sentir algo. E por aí vai, as possibilidades são infinitas… E pode ser que experimentar vire seu novo hábito…
(Estamos passando por uma jornada no planeta Terra. Fomos colocados aqui com um corpo e uma mente e nos foi dado algum tempo para descobrirmos as maravilhas desse planeta e desse fenômeno chamado vida. Só temos certeza de uma coisa: esse tempo não é para sempre, e seria ótimo se essa nossa jornada fosse incrível…