MORTE: Teima grega

Confesso... Sim: confesso que me envolvem nestes dias, por longos dias, meses e temo que serão anos..., teimas que alguns diriam sociais e políticas até, mas que eu digo humanas, apenas humanas.

As teimas resumem-se, helicoidalmente, numa só teima que poderia enunciar à maneira de tese escolástica, sob face viquiana: "A história, os acontecimentos históricos não se repetem, mas só se ecoam; uns, os seguintes, modulam-se como ressonância de outros, os anteriores. Contudo, essa ressonância apenas depende da percepção do contemplante."

Quando hoje, na Europa, pareceria que as hordas do norte, tão disciplinadas quanto brutais e desumanas, estão a invadir e arrasar as civilizações do sul, tão diversas quanto multifacetadas, como acontecera em tempos recuados, obscuros, devemos resistir-nos a dar por bom tal equivalência.

Hoje, o que está a acontecer, na Europa e fora dela, no mundo todo, deve ser julgado com rigor mais grave do que a história estima de aquelas invasões bárbaras: hoje os bárbaros do norte dispõem de racionalidade suficiente para esmagar não apenas civilizações, mas sobretudo gentes, pessoas; os bárbaros do norte, desumanos, sim, estão a regar desumanidade por sobre a face da Terra como nunca foi conhecido pela nossa Mãe.

É por isso que não deve estranhar-nos uma ação maternal que castigue os filhos sem alma, até os abortar, e purifique os filhos com alma, até os vivificar serenamente.

Invade-me essa teima grega sofredora, a abominar rostos frios, de aparência feminina, serpeantes desde o norte...