Ideia#5 – Seu estado natural é ser alegre
www.jornalito.com
Publicado originalmente em:
http://jornalito.com/2012/09/06/ideia5-seu-estado-natural-e-ser-alegre/
Ser uma pessoa tida como “alegre”, “leve”, “entusiasmada” é uma questão de visão de mundo da pessoa.
Tirando momentos em que a pessoa passou por uma situação traumática/trágica/triste e precisa ainda digerir e se recompor (no processo natural de amadurecimento do ser humano) o estado de alegria, leveza e entusiasmo é o estado natural das pessoas quando não estão imersas em seus pensamentos.
Alguns pessoas justificam que seu jeito de ser (ou seu cargo, posição social) não combina com sorrisos e leveza a todo momento, mas sim com uma postura mais “crítica”, “rígida”, “séria”. Outros dizem que sofreram bastante, ou que ainda sofrem, que têm muitos problemas para cuidar, que “entendem o que é a vida” e “o peso que ela tem” e acham esses comportamentos de mais leveza uma falta de compromisso, de responsabilidade, de maturidade. Concluem que sua falta de bom humor, de alegria, de positividade, de otimismo é uma escolha plenamente racional, que “têm muitos temas para cuidar”, que “não se deixa iludir com bobagens”, “são responsáveis pelos seus encargos e problemas”, “têm mais o que fazer”, que “não têm tempo para perder com infantilidades”.
Essas mesmas pessoas muitas vezes usam boa parte de seu tempo para criticar, colocar regras, julgar, culpar, repreender e reclamar do entorno, sentindo que estão “fazendo o seu papel”, “colocando ordem nas coisas”, “fazendo as pessoas aprenderem”, “mostrando seu exemplo” ou, ainda, “imprimindo seu jeito de ser no mundo”. Acham que esse tipo de negatividade (que não interpretam como negatividade, mas como seu jeito de ser) faz parte da vida e que os seres humanos são assim. E quem parecer mais otimista, positivo, ou menos preocupados com culpar, criticar, julgar e reclamar dos outros e do entorno “está fingindo” ou “não deve ter qualquer responsabilidade para cuidar” ou “não entende nada da vida”.
Os comportamentos negativos muitas vezes estão relacionados com uma série de pensamentos negativos e “mitos” que a pessoa cultiva na cabeça dela. Às vezes esses mitos vieram de algum momento traumático, às vezes vieram desde sua criação na infância e o jeito que ela recebeu e interpretou o mundo naquele tempo. Enfim, a meu ver, criticar, reclamar, julgar, culpar com frequência não são hábitos naturais e muito menos saudáveis. Eles são condicionamentos negativos que a pessoa cria na cabeça dela e passa a se confundir com eles. A pessoa acha que essa negatividade (e a negatividade que vem de volta, em resposta à negatividade emitida) faz parte dela, pensa que É a personalidade dela.
Todos têm momentos de negatividade, de descrença, de inconsciência. Mas nosso estado natural é estar em paz conosco, é compreendermos os outros, é sermos capazes de nos colocarmos no lugar do outro, de ter compaixão pelo outro. Toda a negatividade é resultado de uma série de pensamentos negativos, que geran interpretações negativas, sensações negativas, e nos fazem nos confundir com eles, nos fazem achar que nós SOMOS a própria negatividade que criamos.
Muitas vezes esses pensamentos têm origem em medos, mitos e traumas do passado. Eu pessoalmente acho que a maioria ou quase toda a negatividade vem de medo: medo de sofrer, medo de morrer, medo de perder (reputação, o dinheiro, o amor de alguém, o carinho de alguém, o apoio de alguém, o status que se tem)… Esses medos acabam gerando faíscas de negatividade que poluem o nosso dia-a-dia, a nossa vida.
Há muito a ser falado sobre isso, já que talvez a negatividade seja a maior doença da humanidade. Gosto muito desse tema, mas não vou me estender demais.
Estar consciente de que a negatividade não É você, mas sim uma parte da interpretação que sua mente está dando aos fatos, é um grande passo.
Por trás de todos os medos, pensamentos negativos e faíscas que às vezes acontecem, você é uma pessoa extremamente alegre, leve, otimista, entusiasmada e positiva…
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Ser uma pessoa tida como “alegre”, “leve”, “entusiasmada” é uma questão de visão de mundo da pessoa.
Tirando momentos em que a pessoa passou por uma situação traumática/trágica/triste e precisa ainda digerir e se recompor (no processo natural de amadurecimento do ser humano) o estado de alegria, leveza e entusiasmo é o estado natural das pessoas quando não estão imersas em seus pensamentos.
Alguns pessoas justificam que seu jeito de ser (ou seu cargo, posição social) não combina com sorrisos e leveza a todo momento, mas sim com uma postura mais “crítica”, “rígida”, “séria”. Outros dizem que sofreram bastante, ou que ainda sofrem, que têm muitos problemas para cuidar, que “entendem o que é a vida” e “o peso que ela tem” e acham esses comportamentos de mais leveza uma falta de compromisso, de responsabilidade, de maturidade. Concluem que sua falta de bom humor, de alegria, de positividade, de otimismo é uma escolha plenamente racional, que “têm muitos temas para cuidar”, que “não se deixa iludir com bobagens”, “são responsáveis pelos seus encargos e problemas”, “têm mais o que fazer”, que “não têm tempo para perder com infantilidades”.
Essas mesmas pessoas muitas vezes usam boa parte de seu tempo para criticar, colocar regras, julgar, culpar, repreender e reclamar do entorno, sentindo que estão “fazendo o seu papel”, “colocando ordem nas coisas”, “fazendo as pessoas aprenderem”, “mostrando seu exemplo” ou, ainda, “imprimindo seu jeito de ser no mundo”. Acham que esse tipo de negatividade (que não interpretam como negatividade, mas como seu jeito de ser) faz parte da vida e que os seres humanos são assim. E quem parecer mais otimista, positivo, ou menos preocupados com culpar, criticar, julgar e reclamar dos outros e do entorno “está fingindo” ou “não deve ter qualquer responsabilidade para cuidar” ou “não entende nada da vida”.
Os comportamentos negativos muitas vezes estão relacionados com uma série de pensamentos negativos e “mitos” que a pessoa cultiva na cabeça dela. Às vezes esses mitos vieram de algum momento traumático, às vezes vieram desde sua criação na infância e o jeito que ela recebeu e interpretou o mundo naquele tempo. Enfim, a meu ver, criticar, reclamar, julgar, culpar com frequência não são hábitos naturais e muito menos saudáveis. Eles são condicionamentos negativos que a pessoa cria na cabeça dela e passa a se confundir com eles. A pessoa acha que essa negatividade (e a negatividade que vem de volta, em resposta à negatividade emitida) faz parte dela, pensa que É a personalidade dela.
Todos têm momentos de negatividade, de descrença, de inconsciência. Mas nosso estado natural é estar em paz conosco, é compreendermos os outros, é sermos capazes de nos colocarmos no lugar do outro, de ter compaixão pelo outro. Toda a negatividade é resultado de uma série de pensamentos negativos, que geran interpretações negativas, sensações negativas, e nos fazem nos confundir com eles, nos fazem achar que nós SOMOS a própria negatividade que criamos.
Muitas vezes esses pensamentos têm origem em medos, mitos e traumas do passado. Eu pessoalmente acho que a maioria ou quase toda a negatividade vem de medo: medo de sofrer, medo de morrer, medo de perder (reputação, o dinheiro, o amor de alguém, o carinho de alguém, o apoio de alguém, o status que se tem)… Esses medos acabam gerando faíscas de negatividade que poluem o nosso dia-a-dia, a nossa vida.
Há muito a ser falado sobre isso, já que talvez a negatividade seja a maior doença da humanidade. Gosto muito desse tema, mas não vou me estender demais.
Estar consciente de que a negatividade não É você, mas sim uma parte da interpretação que sua mente está dando aos fatos, é um grande passo.
Por trás de todos os medos, pensamentos negativos e faíscas que às vezes acontecem, você é uma pessoa extremamente alegre, leve, otimista, entusiasmada e positiva…