Da Insônia

Sono que nao vem, passou da hora, desperta em mim nesse agora, o instante das horas que nao passam.

Da ansia do que o tempo tem para correr amanha, antes de reduzir minha existencia a magnitude dos lençois, cobertores e flores do campo.

Dai-me descanso para o coraçao, dessa agonia desenfreada de tintura cor de cobre, a descer pelos cabelos, esverdeando no tom dos olhos.

Sono que nao chega, nao diminui e não altera ansiedade, dessa agua de fonte limpida que enobrece o valor que a sede tem, respinga, molha, semeia e faz crescer a aurora, para amanhecer dia, entardecer vida, anoitecer amor.

Charlene Angelim
Enviado por Charlene Angelim em 09/09/2012
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