Especial como você
Saudade de quando tudo era mais simples, e andávamos juntos, sem grandes preocupações. Quando acreditávamos na sorte de ter encontrado um ao outro em meio a tanta gente mesquinha. Saudade de quando os olhares se cruzavam sem censura e as lagrimas rolavam de alegria.
Tenho saudade de quando uma tarde demorava a passar, e as conversas não terminavam no anoitecer... e os olharem se reencontravam ao amanhecer.
As vezes tenho saudade de quando aquela simplicidade invadia o dia, e quando a gente falava com os olhos, sem censura.
Tenho saudade de quando os desejos batiam, e parecia que a gente adivinhava o do outro.
Tenho saudades de quando a gente não incomodava tanto, e nem se incomodava tanto.
Saudade de quando meus desejos não atrapalhavam e as vontades em volta não faziam diferença...
Saudade de quando sem o menor motivo você me fazia sentir a mulher mais especial do mundo, mesmo eu não sendo.
Saudades de pequenas mensagens, de pequenos gestos.
E fica a pergunta, porque sinto saudade do que ainda acontece?
Porque o que é especial, é sempre...
O que é especial, faz parte da gente, não se separa ou se esquece por nem um segundo...
O que é especial, dura, ainda que incomode, que vá contra o que a maioria tem por certo.
O que é especial dá saudade, mesmo presente, como se deixasse um gosto de quero mais, o tempo todo.
O que é especial, é especial, e ponto. Assim, sem motivos, sem porque's.
Leonardo Lima, razão dos meus versos... alegres ou tristes, especial, pelo simples fato de me amar, especial, por ser especial, e ponto. Te amo branquinho.