APRISIONADA....

     Houve um tempo em que me senti assim... Uma ave aprisionada... Da janela da minha alma eu visualizava a minha frente, os mares, os prados, as florestas, enfim, o mundo a ser explorado por mim... Como uma ave de asas partidas quedava-me imóvel, esperando... No mais íntimo do meu ser, esse desejo me consumia, minava minhas energias... Pois diferente de uma ave de asa partida a espera da recuperação para voar... Eu não tinha asas... Não tinha "armas"... Não tinha como voar...
Não tinha "armas" para enfrentar o mundo...

                                  Sonia
Sonia Maria Piologo
Enviado por Sonia Maria Piologo em 08/09/2012
Reeditado em 01/11/2012
Código do texto: T3871848
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