Percebendo a Vida.

O necessário e o desnecessário. Por observação óbvia, posso conceber que a necessidade é a falta de algo, do contrário a não-necessidade, é a quantidade exata ou a mais de algo. Faço essa descrição de aparência redundante, pois vejo que há algumas coisas que são desnecessárias, mas que mesmo assim tentamos obter o máximo possível. Da mesma forma, temos coisas que são necessárias, porém desprezamos.

Um exemplo do primeiro é o excesso de amor. A sua quantidade acima do limite, sequer faz diferença na nossa vida, mas acabamos nos metendo (ou pelo menos eu) em aventuras na busca de amor, seja ele proibido, ou desvirtuado, ou permitido (não tem graça!), ou desajeitado, chegamos até mesmo imitar romances de TV. Torno a repetir, amor exarcebado não influência em nada nas nossas vidas, apenas nos torna patéticos.

Um exemplo do segundo, a própria vida. Temos a particularidade de sabermos que um dia vamos morrer. Não com exatidão, mas que é certo é. Esquecemos de aproveitar a vida e ela se passa, esvaindo quase como que o orvalho ao amanhecer. Esquecemos de sentir a beleza desse fenômeno. Esquecemos de sondar esse tempo que nos limita.

Não venho aqui pregar o hedonismo ou essas filosofias sobre como viver. Venho aqui apenas para tentar estabelecer-lhes um mínimo de curiosidade. Abrir um pequeno rompimento, mesmo que seja minúsculo, nessa esfera sedimentada que envolve seu ser. Devemos, na minha humilde opnião, perceber a vida.

Ginsberg
Enviado por Ginsberg em 07/09/2012
Código do texto: T3870847
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