O amargo da alma

Sinto o gosto amargo de não sei o quê.

Ele me consome de dentro para fora tirando até mesmo o meu sorriso.

Ele ceifa o que há de bom em mim, trazendo à miha face o que não quero.

E fazendo-me uma figura feia, a qual é olhada por todos com hostilidade.

É difícil passar o que se quer quando a alma não é conivente com uma idéia.

É impossível ocultar a aflitude da alma, pois ela pulsa de dentro para fora

sentindo necessidade de expelir a sua dor.

Suane Cruz
Enviado por Suane Cruz em 06/09/2012
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