Ainda injustiça?
De repente as coisas já não são mais como pensei que um dia seria. Como pode tudo mudar tão de repente, ou ainda mudar tão bruscamente?
Não posso ter uma vida simples, como todo mundo?
Se dedicar a sempre ser uma pessoa bacana e que todos gostem. Este é meu destino. Esta é minha sina. Esta é a minha humilde vida.
Viver sem poder ser quem sou. Me esconder de tudo e de todos. Me privando à felicidade por simplesmente querer que esta seja e esteja em outros. Amar é uma palavra difícil de se explicar. Amam por tudo e por qualquer coisa. Já eu, vivo na protuberância de que um dia tudo irá mudar e que olharão para mim com outros olhos.
Ora paro e penso. Acho que eu é que estou enganado, novamente.
Engraçado, como sorriem quando podemos ser últil. Engraçado como acreditam na gente, quando por inspiração, ajudamos sem pedir nada em troca. Como se esvai atos, atitudes e palavras. Tão simples como um trocar de roupa.
Peço desculpa à todos que um dia de certa forma abandonei. Acredito que este não seja o real sentido de meus atos. Mas a vida nos torna assim. Secos e nos deixa cada vez mais longe de quem amamos, e das coisas que acreditávamos que realmente faria parte de nossa vida por toda eternidade. Incrível como paramos e vemos tudo que um dia se foi. Todos os planos que um dia fizemos e que hoje não passam de lembranças esquecidas no guarda-roupa.
Meu coração sobre por todas as mudanças. Vejo tudo mudar. Já o único que não muda, sou eu. Continuo o mesmo tonto de coração. Que acredita nas pessoas e tem fé, de quem um dia tudo será mais justo. Tem muita gente por aí que nem quer saber o que realmente acontece comigo ou o real motivos de minhas críticas ou de minhas atitudes. Temos este tipo de problema. Acreditamos que realmente alguém se importa com a gente, quando na verdade, temos só um manto escuro transpassado entre mim e a sociedade. A crueldade aflora. O coração é quem chora.
A amargura seca por dentro. Torna o caule cada vez mais seco e azedo.
Onde vou parar? Deus é quem sabe...
Deixo a vida guiar com naturalidade. O que tiver que ser, será. Se pudesse voltar no tempo, com certeza faria tudo de novo. Este sou eu. Não sou eu quem devo mudar. Apenar preciso aprender a diferenciar o real do irreal. O que posso aprender e o que posso descartar. Simples assim. De que adianta parar pra viver numa coisa em que se não gosta! A crítica pela crítica, por simplesmente ser diferente.
Verdadeiramente a insanidade toma conta de tudo e de todos.
Vou voltar por meu mundo. Vou dormir e tentar sonhar. Um mundo em que posso fazer tudo e imaginar um mundo só meu. Preciso de uns dias de sonhos profundos. Quem sabe não possa acelerar este processo...