Amor Mosqueteiro

"Sentir-se só é umas das coisas que mais perturba o ser humano. Estranho porque nós, completos seguidores da perfeição, às vezes nem mesmo sabemos o que seria perfeito. Afinal, estamos sempre pensando também em uma ordem, a ordem criada sobre nós - sobre o que é certo o que é errado-, um certo padrão de beleza, ou até classe social.

Não acho adequado dizer também que o amor acontece por acaso. Creio muito que o amor é conquistado, contudo creio também que funciona com os meios de chances que damos um para o outro, oportunidades nas quais nos trazem mais próximos a cada dia.

E não falo só de um tipo de amor, mas sim de todos os amores. Amor é complicado, é delicado, é o verdadeiro cu, mas sem amor não existiria o homem, não existiria a vida.

Declarando em certos fatos que os acontecimentos repentinos sobre o conhecimento de dois corpos, também os trazem a um certo amor. Mas que amor é esse?!

Paixão talvez. Estranho porque como citei no começo é meio raro acontecer, existe padrões a seguir, padrões dos quais muitos não seguem . Estranho o amor, estranho a paixão, estranho.

Estar sozinho às vezes não é uma opção. Muitos de nós não temos escolha, aliás "somos escolhidos", de forma estranha, não sentimental, que só nos machuca e não nos sustenta.

Ao escrever isso eu pude descrever uma certa frustração, ou até um ponto de carência. Nesse mundo de normais, o anormal é ter sentimentos, às vezes descrevê-los, ou até mesmo não fazer completamente nada. Nada também é só uma questão de opinião, da qual às vezes uns citam como falta de atitude e outros como um "estou de boa".

Talvez leve muito tempo para eu poder compreender as pessoas, talvez eu morra sem compreender, maas eu sei de uma coisa que tenho certeza ao declarar:

O amor não é confuso, nós o fazemos confuso. O amor é só um sentimento, a confusão quem faz somos nós. Somos completos seguidores da perfeição, é um julgando o outro e fazendo confusão em simples sentimentos, somos todos iguais, porém diferentes. Somos um por todos e somos todos por um!"

Nana Calorina e Guilherme Bravo
Enviado por Nana Calorina em 03/09/2012
Código do texto: T3863711
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