!!!VOTO SEM VELAS!!!

Enfileiram-se os que querem ser os tutores do nosso voto.

Prometem-nos "mundos e fundos" para ter seus nomes gravados no campo "paternidade" constante da certidão de nascimento do nosso voto. Aproximam-se como verdadeiros pais adotivos, repletos de "boas intenções", dizendo tudo aquilo que todos queremos ouvir...

Paremos. Pensemos! Na verdade, não há nada de novo, nada de necessário, nada de importante, se for dito e não for cumprido ou se for prometido e não for possível.

Cuidado, com os que falam do que e o que todos aceitam. Isso é muito fácil. Difícil é caminhar pela lâmina do polêmico, do desafiador. A viabilidade das ideias fazem os projetos evoluírem para programas. Fácil é fazer promessas infundadas, sem potencial de se realizar.

Ideais e intenções solitárias são estéreis. Os ideais são sementes que somente germinam se cuidados diariamente. São meios-irmãos das intenções, as quais embora sempre possam ser perfeitas, se desacompanhadas das ações, serão inertes, infecundas e inúteis.

Por outro lado, nem sempre as ações acompanham o grau de sucesso das intenções ou alcançam a longevidade e direção de nossa ideologia.

A contraposição política meramente discursiva é vã, é "um santo sem milagres para contar". É preciso argumentos técnicos consistentes e verdadeiros para poder assumir qualquer compromisso com a população. Em contrário, seria fraude, estelionato eleitoral.

Entre um candidato com artéria técnica e outro com a velha veia política, a melhor escolha sempre será o técnico. A artéria técnica, embora no mesmo corpo, corre em sentido contrário ao da veia política. Antes de escolhermos entre um ideal técnico ou uma intenção política, melhor é sabermos o que de fato é preciso e possível ser feito.

Bom que lembremos, também, que as críticas são válidas, se não estiverem eivadas de interesse próprio, mesquinho, pessoal e destrutivo. A crítica, se inspirada no bem restaurar, sempre fará agregar valor aos projetos e programas, sejam de governo ou de mandato. Nunca escolha quem não está preparado para ser criticado.

Aliás, projetos são diferentes de programas. Possuem a mesma diferença entre a intenção e a ação ou entre a teoria e a prática. Projetos são propósitos, que nem sempre se cumprem. Programas são as realizações de objetivos. Um projeto somente se tornará programa se reunir condições técnicas e aceitação social.

Estamos fartos de discurso político natimorto. Basta de promessas sem ligações com o futuro. Não podemos mais aceitar compromissos que somente se realizam no material de campanha.

O que queremos é que quem diz que vai fazer, realmente saiba como e tenha provas disso. Alguém em que possamos confiar.

A velha política não tem mais espaço num país, estado ou cidade em que sua população não tolera mais tanta corrupção eleitoral, pois, as eleições dirão como será o mandato...

Paremos. Pensemos!