A escrita permanece eternamente
Pensando bem, o amor refletido em alimento ao físico do irmão faminto, chega a ser nobre e distinto, porém, o alimento da escrita não é ato restrito, é investimento ao além. Um prato de iguaria pode durar até um dia, já a palavra bendita, vai além do além. Através da velha escrita, fala-se do amor espontâneo qual o coração dita como fato instantâneo. A palavra tem no sentido a lavra perenal, a palavra traspassa o contratempo que advém com tempo, e o homem cheio de graça se alimenta da palavra, ou pela fala da graça divinal. A escrita é irrestrita a qual traz o seu bem perenal. A palavra maldita, é como alimento estragado, pode deixar machucado com a marca da morte, mas a bendita, traz a saúde pela boa atitude da sorte, e o livramento imaculado. Qualquer sabedoria adquirida surgiu dos antigos alfarrábios, na realidade é Deus colocando-a em nossos lábios, indicando-nos o norte pelo divino astrolábio.
Não tem jeito, não dá para esquecer-se do amor falado.