Acaso
Destino...
Tem horas que sou forçado a acreditar no tal...
Luto incansavelmente contra a algoz sina que me foi entregue desde que nasci
É como se fosse um contraposto do que se julgam normal
Ou uma latente Indisposição que involuntariamente instalou-se no intrínseco deste pobre vivente.
O sangue que corre nas minhas veias às vezes mostra-se denso tornando-se propenso a eminente história contraproducente que carrega na genética dos meus.
Tem horas que parece que a lei da semeadura fica cambiante...
E ainda que ponha o teto de vidro não consigo enxergar a aurora brilhante
É como se um casulo me abraçasse, mas sem aviso prévio de saída.
Seria todo esse processo a maturação advinda do palato célico?
Ou são adjacentes proposto às atitudes voluntarias insurgentes?
Entenderia você a alma de um poeta por escolha, se é que alguém a escolhe?!
Calo-me, calo-me...
Mas, não posso!
Pois quando derramo no papel as palavras, um alivio cobre-me e faz eu sonhar mais uma vez... e outra vez...