SALVEM AS CRIANÇAS!

A sociedade apaga o brilho de nossas crianças

essas pequenas estrelas que iluminam o universo.

As brincadeiras já vem "a pronta entrega", virtuais, não concretas

Já não se sujam as mãos, tropeça em pedras, ou se plantam sementes

O amiguinho não chora quando perde o jogo (é ocultado pela tela)

Porque jogar é apertar botões... Não é a criatividade espontânea.

Claro que não deixa de ser um jogo, sim, mas um jogo limitado.

Expressões faciais? Ah! não é raro ver crianças insensíveis a tais

Porque expressões virtuais não tem vida, não sofrem...

Ainda existem pais e demais educadores que se gabam da precoce "maturidade" do filho ou aluno, como se fossem troféus por serem bons demais, os melhores adultos invejáveis, quando na verdade, só projetam na criança, o próprio fracasso e frustração e então a molduram "perfeita".

A criança deixa de ser criança, para ser séria como a imbecilidade adulta!

Deixam de brincar para se atolar de conceitos, regras e línguas estrangeiras, e partituras, e tantas outras coisas...

Não! em algum momento isso é até saudável, na hora certa, respeitando as etapas de amadurecimento infantil, é até estimulador.

Mas privar a criança do seu maior bem que é o brincar sem mais nem menos, pular, correr, saltar e criar com cacarecos seu próprio brinquedo... Isso não tem preço!

É disso que deveriam gabar-se. De ter uma criança que se permite ser criança.

Não é assassinando a infância que se fazem bons adultos.

Adultos que não brincaram, não choraram por bobeiras e não foram frustrados, não amadurecem.

Só crescem de tamanho e continuam estacionados no tempo, aquela mesma criança, mas encouraçada, com cara de adulto, responsabilidades de adulto, fala de adulto, e coração infeliz, pois nunca pode brincar.

Salvem as crianças de nossas imbecilidades:

Deixem as crianças sobreviverem ao verdadeiro BRINCAR!

Jacqueline Campos Rojas
Enviado por Jacqueline Campos Rojas em 29/08/2012
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