O desejo insano, a fome. Os mísseis adejantes, os aterramentos. Aqui saltam os olhos e vão ter atrás dos arames farpados. Das cercas eletrizadas, dos muros das eternas lamentações. Menino sem destino, criança sem esperança, homem sem vida. A existência não foi depositada na catacumba. A vida é volátil.
O muro das lamentações asfixiam e conduzem  ao claustro eterno, ao fim da linha. 
 

Joel de Sá
Enviado por Joel de Sá em 28/08/2012
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