CURTO, PORÉM ETERNO.
Recordo dos tempos da infância,
Quando, ir para a escola era motivo de lágrimas,
A hora do banho, corridas e a hora de brincar... Deveria ser eterna.
Recordo dos “teatrinhos” formados por meus amigos,
Com pai, mãe, filho e filha.
Talvez a família mais feliz do mundo.
Com pais e filhos verdadeiramente unidos.
Depois que o tempo passou,
A criança ficou no passado.
Apesar de chorar pelo abandono,
Foi deixada pra trás.
A arma antes era de chocolate, ou de brinquedo.
O crack era craque, e jogava futebol muito bem.
Sangue... Era apenas o resultado de um arranhão.
Morte? – não, meu gatinho foi morar com a mãe dele lá... No céu. -
Como me disse Shakespeare:
Nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens,
Pois há coisas tão humilhantes,
E seria uma tragédia se ela acreditasse nelas.