Paz no Inferno
Hoje a tempestade foi forte, que quase vi a represa desmoronar, golpe atrás de golpe, uma furiosa criança tentava se libertar. Com tantas nuvens negras, por trás de cada trovoada, ficava mais difícil segurar aquele muro, que separava tanto sentimento do mundo real. Tijolo apos tijolo, uma camada se rompeu, nao o suficiente, nunca o suficiente para que nao fosse reconstruído. Forte e resistente, aqui está o muro, firme e impenetrável, pela promessa de nao deixar passar uma gota do que chamam humano, nao passar uma gota gota do que chamo insano. Um jardim mal iluminado, um armário mal-assombrado, um galho seco de fohas verdes. Julgado PAZ.