Talvez
Eu não me apego mais as ilusões,
Passaram-se todas, elas e as paixões...
O que restou-me seja talvez o que guardo
De tudo aquilo que tenho vivido,
E do que vivo no meu “hoje”,
Do que me empurra adiante,
E sem saída me vejo arremessada ao turbilhão entre tantos outros,
Esses outros que talvez vivam da maneira que eu mesma vivo,
Desempenhando um papel ,talvez também, sem nenhum sentido...