Permita-se
Por que sê-lo único enquanto há espaços que talvez nem saibamos que existam? Pequenos, talvez. Imensos, não se sabe.
O vasto mistério que existe e os demais que não sabemos da existência. Haveria, então, a possibilidade de dividir-se? Subdividir-se?
A beleza que há na descoberta. Na possibilidade de encontrar a peculiaridade de cada um. E, entregar-se de corpo e alma, num instante improvável, a uma pessoa desconhecida...ou conhecida. Quem sabe?
Basta, talvez, não um longínquo espaço-temporal, mas uma denúncia que te faça desvendar o que há além das pupilas e íris. O que há além do que talvez você mesmo...conheça.
Permita-se, então. Manifeste-se, depara-se e, talvez, divida-se. Aos demais, a intensidade e, quem sabe, o tempo, irão tornar mais claros os tantos mistérios...ou não.
(Janeiro de 2011)