Permita-se

Por que sê-lo único enquanto há espaços que talvez nem saibamos que existam? Pequenos, talvez. Imensos, não se sabe.

O vasto mistério que existe e os demais que não sabemos da existência. Haveria, então, a possibilidade de dividir-se? Subdividir-se?

A beleza que há na descoberta. Na possibilidade de encontrar a peculiaridade de cada um. E, entregar-se de corpo e alma, num instante improvável, a uma pessoa desconhecida...ou conhecida. Quem sabe?

Basta, talvez, não um longínquo espaço-temporal, mas uma denúncia que te faça desvendar o que há além das pupilas e íris. O que há além do que talvez você mesmo...conheça.

Permita-se, então. Manifeste-se, depara-se e, talvez, divida-se. Aos demais, a intensidade e, quem sabe, o tempo, irão tornar mais claros os tantos mistérios...ou não.

(Janeiro de 2011)

Por Jéssica França
Enviado por Por Jéssica França em 20/08/2012
Reeditado em 20/08/2012
Código do texto: T3839734
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