(Bulimia.)
O teu dedo bem fundo na minha garganta, limpando dentro e sujando fora enquanto eu te mordo e imploro poder digerir. Os teus olhos chamando os meus para outras direções, revertendo meus princípios de fuga, induzindo-me ao nojento sabor do alívio. Sem conseguir olhar para o que antes era meu, paraliso a minha visão no irreal, rabiscando os risco e colorindo as cores. Tu me obrigas a olhar para eu tomar conhecimento do que fiz, tu gritas com desespero para eu nunca mais me deixar levar, perguntas os meus motivos, enche as tuas dúvidas de ponto de interrogação, fazes eu me arrepender e então, puxas a descarga. Cochicho:
- Tuas mãos ainda estão sujas, Sociedade.