ERRAMOS PARA ACERTAR... E ACERTAMOS VIVENDO!
Somos aqueles que perderam o medo, simplesmente porque cansamos de esperar - sem ele nunca chegar. Perdemos o medo e também perdemos a noção do perigo. E por conta disso, mesmo sendo perigoso para muitos, arriscamo-nos na maioria dos nossos momentos. Arriscamo-nos mas, concretamente, vamos além do nosso limite, além daquilo que realmente esperam que vivamos. Somos aqueles que - além de perderem o medo - desenham suas cores da vida sem pedir conselhos, sem olhar a melhor combinação para o dia a dia e sem pensar na melhor combinação da palheta de cores. Ora, fazemos acontecer naturalmente e é sempre natural que estejamos um pouco mais à frente, notadamente porque corremos mais do que caminhamos; aliás, pouquíssimas vezes caminhamos. Somos aqueles que deixaram as âncoras se afogarem, que abriram mão das raízes que prendiam a alma e, por conseguinte, fizeram a escolha de ter asas. E as asas nos impuseram a necessidade de conhecer os céus, de estar perto das estrelas e deixar as mesmices dos enraizados num outro plano. Somos aqueles que erram mas vão em busca do aprendizado. Por tudo isso, não somos totalmente bons; ainda estamos convivemos com nossos muitos erros, ainda estamos aprendendo a conviver com a gente mesmo e - por conta disso - a eliminar centenas de arestas. Somos os que perderam o medo, os que ganharam asas e os que erram. Mas erramos porque sabemos que uma vida sem erros é frustrante; porque sabemos nitidamente que se não existissem os erros também jamais existiram os acertos. Erramos para acertar... e acertamos vivendo!