MORTE: Tristeza

Imagino que haverá recantistas que perceberam o meu estado de pessimismo persistente, embora haja por vezes lôstregos de esperança nos meus escritos.

A tristeza não me envolve cingida aos anos que já perdi pelo caminho: é facto ou destino inexorável que não discuto.

É a Humanidade a triste, a minha e a geral, a que posso abraçar, se for o caso, e a longínqua, mormente essa habitante de cumes e cimeiras, que acha governar-nos eternamente, quando nada há mais efêmero do que a eternidade de governos "eficazes".

Sim, estou triste, sou triste, invade-me a tristeza... mas também tenho esperança, uma curiosa esperança triste...