Sonho, liberdade e democracia
Sonhar com uma sociedade nova, democrática em suas peculiaridades, aberta, transparente, sintonizada no dialogo e não na imposição ou coação: é pertinente à todos, muitos preferem sequer pensar.
Projetar-se no planejamento, agir na execução, sistematizar as vicissitudes e discutir o que tem de ser feito para melhorar junto a quem precisa.
Um olhar fechado para uma realidade é o oposto para as benfeitorias de poucos, o momento em que se está por cima é volátil, assim como a queda abrupta.
Pensar, mudar, agir, querer mudar, tudo isso já é algo, mesmo que fadado ao fracasso.
Porém, melhor cair e ser derrotado do que amargurar uma forma de vida ou situação que de verdade só tem aparências.
E para os que acham ou pretendem dizer que os sonhos são em vão, bastam olhar para a vida de si proprios e auto-reflexionar-se para chegarem a conclusão de que o proprio pensamento de viver uma vida ao seu jeito, livre ou coagido, solitário ou acompanhado, triste ou alegre, pessimista ou otimista requer um pouquinho de sonho;
Ou melhor: um projetar-se para uma situação vindoura que possa lhe acolher a seu bel prazer e/ou delirio.
Será então que vale a pena sonhar?