Adoraria poder ser eu

Quando eu começo a me redimir, reaparecem lembranças daquela imagem tentadora, fazendo acender a chama que já estava por apagar. Mas redimir de que?

Há momentos que almejo ser um pássaro que se deixa levar pelo vento, ou até mesmo, o próprio vento, que vai para qualquer lugar sem ter que dar satisfações; sem ter que agradar alguém; sem ter medo de desagradar alguém.

Eu queria não ter alma. Eu queria não saber o que sei.

Queria ser inocente; queria viver a vida por todos os ângulos e não ter que me arrepender de nada. Não ter que seguir nenhuma cartilha.

Naice Lopes
Enviado por Naice Lopes em 13/08/2012
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