Adoraria poder ser eu
Quando eu começo a me redimir, reaparecem lembranças daquela imagem tentadora, fazendo acender a chama que já estava por apagar. Mas redimir de que?
Há momentos que almejo ser um pássaro que se deixa levar pelo vento, ou até mesmo, o próprio vento, que vai para qualquer lugar sem ter que dar satisfações; sem ter que agradar alguém; sem ter medo de desagradar alguém.
Eu queria não ter alma. Eu queria não saber o que sei.
Queria ser inocente; queria viver a vida por todos os ângulos e não ter que me arrepender de nada. Não ter que seguir nenhuma cartilha.