“Inconstante”
Vivo desnudo, sem vergonha!
O luar é meu dono. Pálido e
Morno, às vezes quente e
Descalço num rumo que me
Leva a qualquer rumo!
Sigo tácito e efêmero, com
Um sabor amargo, noutro...
Um doce desmedido.
Fascina-me a melodia dos
Cantos da passarinhada,
Noutro tempo me enfada
A chacoalhada das arvores!