LAVANDO A ALMA.
Nem sempre eu sou um poço de ternura.
Ás vezes eu sou também um poço de indiferença
De ressentimentos e de mágoas.
Mas, deixo rolar as águas
E elas levam para longe de mim
Tudo que me fazem mal.
E aí eu volto ao meu normal.
Volto a ser um poço de ternura, de candura
De travessura.
Isso acontece
Porque eu não deixo os meus sentimentos parados.
Porque assim como as águas
Os sentimentos também precisam ser movimentados.
Para não criarem micróbios que corroem a alma.
E a nossa alma necessita ser lavada sempre.
Porque quando Deus a quiser de volta
Ela precisa estar limpa
Para que Ele a receba em seu Reino.