LAVANDO A ALMA.

Nem sempre eu sou um poço de ternura.

Ás vezes eu sou também um poço de indiferença

De ressentimentos e de mágoas.

Mas, deixo rolar as águas

E elas levam para longe de mim

Tudo que me fazem mal.

E aí eu volto ao meu normal.

Volto a ser um poço de ternura, de candura

De travessura.

Isso acontece

Porque eu não deixo os meus sentimentos parados.

Porque assim como as águas

Os sentimentos também precisam ser movimentados.

Para não criarem micróbios que corroem a alma.

E a nossa alma necessita ser lavada sempre.

Porque quando Deus a quiser de volta

Ela precisa estar limpa

Para que Ele a receba em seu Reino.

Marlene S
Enviado por Marlene S em 07/08/2012
Reeditado em 10/08/2012
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