PROMESSAS, PROMESSAS...
Recheadas de ofertas as promessas são aclamadas. Mas é público e notório que são promessas baseadas em suposições do que não se tem, e que certamente a maioria jamais serão outorgadas.
Os sentidos são instigados a acreditar e a desejar consumir o que não é lícito atentar-se. Mas conchavos são feitos, para que tais promessas sejam supostamente mantidas, mas há uma ilícita barganha.
O intuito é manipular a decisão alheia.
Promessas, promessas, distorcendo a escolha com ousadia e intromissão, e a mercê do então persuasor, o livre arbítrio sendo enganado. Promessas essas até tentadoras, que ensurdecem o que de sensato, o sensato e o insensato deveria fazer.
Promessas induzindo, conduzindo e coagindo a escolha da decisão que obrigatoriamente se deva tomar e que deveria ser leal, concisa e extremamente pessoal.
( Pensamentos e palavras Stella Maris 07/2012)