MORTE: Filmes bondosos.

Gosto e gozo com os filmes bondosos, esses em que o protagonista, bom polícia, moribundo nas primeiras sequências às mãos dos maus, acaba recobrando saúde e força para fazer justiça. Tanto tem que vingue o assassínio da esposa ou do filho, quanto o de uma pessoa inocente: em ambos os casos restaura a justiça. E recobra o amor de uma mulher perfeita e compassiva.

Gosto porque me poupam morrer para, pelo menos entre fantasias, experimentar que neste mundo de injustiças nalguma ocasião e de algum jeito também a justiça triunfa.

Não me acusem de infantil: sou um velho confiado de mais, ingénuo, mas pouco inocente.