“Refém”

Vi que relutar é inútil,

Vi as águas á rolarem

No leito frio do rio em

Direção ao tombo na

Cachoeira em forma de

Véu! Senti minhas mãos

Adormecerem ao fugir

Das amarras da minha

Prisão, me vi como numa

Premunição, ao fugir do

Carrasco que outrora me

Faz refém, preso a grilhões.

Joel Costadelli
Enviado por Joel Costadelli em 31/07/2012
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